terça-feira, 29 de julho de 2014

Mais uma construtora abandona obra pública

Construtora abandona reforma de escola municipal em Espigão Azul; situação semelhante ocorreu com a escola Luiz Vianey...

O município de Cascavel publicou no órgão oficial de hoje um comunicado à empresa Construtora e Incorporadora Fernandes Evedove, multando a empresa em 10% do total do contrato que possui com o município. O contrato se refere à reforma da escola José Alencar em Espigão Azul.

A obra deveria ter iniciado em janeiro, mas até hoje, três meses antes do fim do prazo, a empresa não tinha mexido um tijolo sequer. O contrato possui o valor de R$144,4 mil, mas o município não esclareceu se a empresa chegou a receber alguma parte deste valor.

"A multa foi aplicada em virtude do descumprimento contratual por parte da empresa. A empresa participou, venceu a licitação para reforma e ampliação da escola e não iniciou os trabalhos", contou o secretário de Educação, Valdecir Nath. 

Diante dos fatos, segundo ele, a segunda colocada no processo licitatório será convocada para trabalhar na obra. Isso quer dizer que os alunos e professores terão que aguardar ainda durante um bom tempo para ter a escola que merecem.

De acordo com Nath a empresa não será impedida de participar de futuros processos licitatórios.
Em 2012 uma situação semelhante ocorreu durante a reforma da escola Luiz Vianey, quando a construtora Reserva resolveu abandonar a obra com 20% do trabalho pendente.


 Fonte: CGN

Nota: Isso se dá, quando a licitação é ganha por um valor inferior ao que a obra custará para o fornecedor, e ele se dá conta que não conseguirá arcar com a obra.

sexta-feira, 18 de julho de 2014

Detran vai leiloar 406 Veículos em Maringá na próxima semana

O Departamento de Trânsito do Paraná vai leiloar na próxima quinta-feira (24), em Maringá, 406 veículos aptos a circular em vias públicas. Os veículos foram apreendidos por órgãos e entidades do Sistema Nacional de Trânsito e não foram retirados por seus proprietários dentro dos prazos legais e conforme prevê a legislação.

O edital com as descrições dos veículos e lances iniciais está disponível no site do Detran (www.detran.pr.gov.br), no link “veículos”, em “editais de leilões públicos”.

 




Podem participar pessoas físicas maiores de 18 anos e jurídicas, portadoras do CPF ou CNPJ e documento de identidade. As visitações estão abertas de segunda à sexta, das 08h às 14h, nos endereços abaixo:

01º. - RIBEIRÃO CLARO: Rua Coronel Emílio Gomes, nº. 1186, telefone (43)3536-2971;

02º. - CORNÉLIO PROCÓPIO: Av. Dom Pedro I, nº. 365, telefone (43) 3520-1700 / Fax (43) 3523-5708;

03º. - LONDRINA: Rua Suindará, nº. 334, telefone (43) 3374-4100 / Fax (43) 3326-7869;

04º - MARINGÁ: Rod. Sincler Sambatti km 01, s/nº., telefone (44) 3293-5000 / Fax (44) 3266-1380;

05º - PARANAVAÍ: Av. Martim Luther King, s/nº., telefone (44) 3421-2550 / Fax 3423-1076;

06º - APUCARANA: Rua Nova Ucrânia, s/nº., telefone (43) 3420-2050 / Fax (43) 3423-4333;

07º - ARAPONGAS: Av. Arapongas, nº. 1759, telefone (43) 3275-1880 / Fax (43) 3275-1898;

08º - NOVA ESPERANÇA: Av. São José, nº. 1093, telefone (44) 3252-4766 / Fax (44) 3252-8554;

09º - BANDEIRANTES: Rua Edelina Meneguel Rando, nº. 2721, telefone (43) 3542-1322 / Fax (43) 3542-6235;

10º - LOANDA: Rua Minas Gerais, nº. 137, telefone (44) 3425-1991 / Fax (44) 3425-5335;

11º - ANDIRÁ: Rua João Manoel dos Santos, nº. 1030 – Centro - telefone (43) 3532-361;

12º - BARRA DO JACARÉ: Rua Rui Barbosa, nº 96 - (43) 3537-1212;

13º - CAMBARÁ: Rua João Manoel dos Santos, nº. 1030 – Centro - telefone (43) 3532-3611;

14º - ROLÂNDIA: Av. das Hortências, nº. 100 – Jardim Novo Horizonte, telefone (43) 3255-2566;

15º - STO. ANTÔNIO DA PLATINA: Rua Pedro Claro de Oliveira, nº. 177, telefone (43) 3534-5277 / Fax (43) 3534-6285;

16º - JANDAIA DO SUL: Rua Clementino S. Puppi, nº. 280, telefone (43) 3432-3090 / Fax (43) 3432-8109;

17º - IBIPORÃ: Av. Engenheiro Beltrão, nº. 1135, telefone (43) 3258-1481 / Fax (43) 3258-3760;

18º - ASTORGA: Rua Urânio, nº. 200, telefone (44) 3234-3237 / Fax (44) 3234-4543;

19º - BELA VISTA DO PARAÍSO: Rua Maria Tomazeli, s/nº., telefone (43) 3242-1857 / Fax (43) 3242-1671;

20º - CAMBÉ: Av. Roberto Conceição, nº. 492, telefone (43) 3254-3931 / Fax (43) 3254-950;

21º - CENTENÁRIO DO SUL: Rua Reverendo Eduardo C. Pereira, nº. 520, telefone (43) 3675-2421 / Fax (43) 3675-1306;

22º - MANDAGUARI: Rua Rins e Vasconcelos, nº. 444 – centro, telefone (44) 3233-1824;

23º - TERRA BOA: Rua Teruo Sakuno, s/nº ., telefone (44) 3641-1724 / Fax (44) 3641-1002;

24º - CIANORTE: Rua Princesa Izabel, nº. 65, telefone (44) 3629-1962 / Fax (44) 3637-2350;

25º - SARANDI: Estrada Francisco de Almeida, nº. 958, telefone (44) 3264-6804/ Fax (44) 3288-1058;

26º - RONDON: Rua Roma, nº. 240 – centro, telefone (44) 3672-1202;

27º - ALTÔNIA: Av. Sete de Setembro, nº. 1170, telefone (44) 3659-1458 / Fax (44) 3659-3802;

28º - IPORÃ: Rua Kasuo Nakata, s/nº., telefone (44) 3652-1498 / Fax (44) 3652-2155;

29º - BARBOSA FERRAZ: Av. México, nº. 564, telefone (44) 3275-1591 / Fax (44) 3275-2087;

30º - ARAPOTI: Rua Bonifácio P. Mainardes, s/nº., telefone (43) 3557-1278/ Fax (43) 3557-5731;

31º - SIQUEIRA CAMPOS: Rua Piauí, nº. 618, telefone (43) 3571-1337 / Fax (43) 3571-2936;

Serviço

Leilão de 406 veículos (Detra

Data: 24/07(quinta-feira)

Horário: 8h30

Local: Parque Internacional de Exposições Francisco Feio Ribeiro - Av. Colombo, 2.186 – Maringá


Fonte: Detran

 

Licitações são atrasadas pela burocracia e a Copa do Mundo

Em um mês foram 19 prorrogações, erratas e esclarecimentos dos editais...

 
Imagine se toda compra que você tivesse que fazer ou para cada serviço que tivesse que contratar fosse necessário, além do planejamento orçamentário, que é de praxe, prepararam também uma longa documentação para que a negociação pudesse ser feita? Certamente os adeptos aos shoppings não se animariam tanto na hora das compras. Só que no caso da administração pública, as compras e contratações de serviços precisam necessariamente acontecer por meio de um conjunto de procedimentos que se convencionou chamar de licitação. E todas as regras referentes às licitações estão previstas na Lei Federal 8.666/1993.
Todo processo licitatório é bastante burocrático. É preciso obedecer aos prazos predeterminados, mas, às vezes, as coisas demoram ainda mais a acontecer do que se imagina e os fatores são os mais diversos. Somente em Cascavel, no último mês, das 20 edições do Órgão Oficial que foram publicadas do dia 18 de junho a hoje (18) há oito comunicados de prorrogação de data de abertura dos envelopes com propostas de preço, seis comunicados de erratas ou esclarecimentos acerca do edital, três interposições de recursos e duas revogações. São 19 alterações que foram necessárias em algum processo licitatório, quase como se a cada dia fosse preciso corrigir alguma coisa.
Solicitamos do Município um levantamento de todas as licitações que, por um motivo ou outro, precisaram ter a data de abertura prorrogada, mas de acordo com o secretário de Administração, Alisson Ramos da Luz, este tipo de controle não é feito.
“Não há uma estatística quanto às licitações prorrogadas e cada caso é um caso, às vezes a prorrogação é por conta da própria prefeitura”, explica.
Segundo ele, são poucas as vezes em que a prorrogação no processo licitatório representa prejuízo para o Município.
“Via de regra, busca-se fazer a licitação sempre com antecedência para que se houver necessidade de prorrogar não se corra o risco de faltar algum produto ou serviço. É claro que existem situações de algum produto acabar antes do término de uma licitação, mas é raro”, relata Alisson.
Um exemplo de serviço que teve que esperar o processo licitatório terminar para poder ser utilizado foi o de manutenção das câmaras de vacinas das unidades de saúde do Município. No final de junho a câmara que conservava as vacinas da UBS (Unidade Básica de Saúde) do Bairro Parque São Paulo apresentou problemas e precisou de manutenção, só que isso aconteceu justamente no meio de um processo licitatório para a contratação deste serviço. Durante dias a coordenadora da unidade precisou buscar uma determinada quantidade de doses diretamente no Ceacri (Centro Especializado de Atenção a Saúde do Neonato, Criança e Adolescente), que é onde a Secretaria de Saúde mantém um estoque, mesmo assim, alguns usuários relataram que ficaram sem as doses.
O que chamou a atenção, porém, em relação às prorrogações que se fizeram necessárias no início de julho, algumas se deram em função das alterações no horário de expediente da prefeitura durante os dias em que a seleção brasileira jogou na Copa do Mundo e outras em função de equívocos nos editais. Em um dos pregões, inclusive, somente depois de aprovadas as amostras de determinada empresa é que verificou-se que a certidão negativa da empresa, referente aos débitos com o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) estava expirada.
De acordo com o presidente do Observatório Social, Gilceu Klein, equívocos em editais são observados com mais frequência ainda nos projetos de engenharia, nas licitações de obras públicas e que nem sempre os aditivos são sinônimos de faturamento, justamente por outros problemas que são notados somente depois de iniciada a obra.
“Situações assim são fruto da irresponsabilidade do trabalhador brasileiro. Acontece também no setor privado, mas no setor público é mais comum ainda em razão da estabilidade de emprego. Por exemplo, se uma construtora vence a licitação da obra de uma escola e o projeto ou o edital não prevê a construção de calçada, a empresa sabe que vai precisar entregar com calçada, aí vem a necessidade de aditivo e as coisas demoram ainda mais”, conta Klein.
Gilceu afirma também que muitas licitações são publicadas com data consideravelmente curta para que as empresas possam apresentar em tempo hábil as respostas necessárias ou até mesmo amostras dos produtos. Quanto ao prazo, diferentemente do secretário de Administração, ele percebe que muitas licitações poderiam acontecer com mais antecedências para evitar problemas com as eventuais prorrogações.
“Não se explica fazer licitações de última hora para a compra de uniforme ou material escolar, por exemplo. É o tipo de processo que não pode acontecer nos últimos dias do ano para contar com os produtos no início do ano letivo”.
Segundo o presidente do Observatório, mesmo com algumas situações de atraso ou de prorrogações tanto na licitação quanto na entrega das obras, a fiscalizações constantes tem feito com que as licitações sejam mais corretas do que era no passado e que grandes absurdos em termos de licitação acontecem com mais frequência em cidades menores, quando o produto licitado é significativamente maior que o preço de mercado, afinal, deveria ser justamente o contrário.

Fonte:  CGN

segunda-feira, 14 de julho de 2014

Lei da Licitação deverá passar por reformas

O Senado vota na próxima semana um projeto de lei que pode mudar o sistema de licitações do país. A proposta elimina as atua­is regras (inclusive a principal legislação do setor, a 8.666) e estabelece normas que, segundo especialistas, são mais racionais e podem ajudar no combate à corrupção. No entanto, para que isso ocorra seria necessário também mudar a cultura de contratações do setor público.
Para o professor de Direito Público da Universidade Federal do Paraná (UFPR) Egon Bockmann Moreira, as mudanças propostas auxiliam no combate à corrupção. No entanto, como a maioria dos artigos não mudou, corre-se o risco da interpretação retrospectiva. “É possível que interprete-se a nova lei assim como a antiga. É preciso mudar uma visão de muitos anos sobre os processos”, comentou. 

Caso a nova lei seja aprovada, deve haver uma inversão de fases no processo licitatório. Hoje, analisa-se primeiramente a habilidade técnica da empresa prestadora de serviço e depois o preço. Com a inversão, passa-se a verificar primeiramente o preço e depois da capacidade da empresa em executar o serviço. De acordo com o professor, essa mudança torna o processo mais racional e econômico, já que só a vencedora precisará ter os documentos analisados.

Porém, esse método exige uma consistência técnica maior por parte do administrador para avaliar se o contratante é capacitado para executar a obra, por exemplo. “A lei prevê que a proposta deve ser a mais vantajosa – e nem sempre a mais vantajosa é a mais barata”, afirma.
Outra mudança está no sigilo do preço da licitação, que deve ser regra a partir da nova lei. “Para dar certo, é preciso que exista um protocolo entre os agentes que têm acesso a essa informação para que haja sigilo total e não parcial”, comenta. A reforma prevê também um maior volume de licitações eletrônicas, gerando gastos menores e maior publicidade e participação do processo licitatório. Extinguem-se as modalidades carta-convite e tomada de preços, quem passam a ser eletrônicas.
O procedimento de manifestação de interesse, em que empresas privadas apresentam projetos ao poder público e ainda participam da licitação para a execução da obra será estendido para mais áreas – hoje, só o setor elétrico, a concessão de serviço público e as parcerias público-privadas podem usar esse sistema. “Muitas vezes o setor público não possui um setor técnico tão eficiente para realizar os projetos. Esse procedimento colabora para que os melhores projetos saiam do papel”, diz.

  Punições

O projeto mantém as punições para administradores públicos e empresas que infringirem a lei. Além de devolver o dinheiro, o prestador de serviço está sujeito a pena de detenção de seis meses a um ano, além do pagamento de multas. Outros crimes, como fraudar o caráter competitivo da licitação ou apresentar documentos falsos durante o processo licitatório podem ser punidos com multas e detenção de dois a quatro anos.

sexta-feira, 11 de julho de 2014

Projeto da nova Lei de Licitações pune empresários por irregularidades


Introduzida na administração pública brasileira há 152 anos, a licitação está na iminência de passar por uma ampla reforma que estende à empresa ou prestador de serviços a responsabilidade pelo dano causado ao erário na contratação indevida. Está na ordem do dia do Plenário, no próximo esforço concentrado (dias 15 a 17), projeto de lei elaborado por comissão especial com a finalidade de instituir novas regras para compra de bens e contratação de serviços pelos governos federal, estaduais e municipais (PLS 559/2013).
Além de devolver o dinheiro obtido de forma irregular, o empresário ou prestador de serviço se sujeita a penas de detenção de seis meses a um ano, mais multa, nos crimes contra o dever de licitar, como a contratação direta fora das hipóteses previstas na lei. A pena é aplicável também ao administrador público.
 O projeto tipifica diversos outros crimes, como a fraude contra o caráter competitivo da licitação ou a apresentação de documento falso, que poderão ser punidas com detenção de dois a quatro anos, além de multa.
 Calúnia, difamação ou injúria contra agentes de licitação, contratação ou controle poderão dar ao responsável detenção de seis meses a dois anos, além de multa. Conforme o projeto, a pena é agravada em dois terços, se a denúncia falsa causar a suspensão da licitação ou o afastamento do agente público de suas funções.
 A reforma prevê a revogação das Leis nºs 8.666/93 (principal norma aplicável às licitações hoje) e 10.520/2002 (que instituiu o pregão), bem como dos arts. 1 a 47 da Lei nº 12.462/2011 (que criou o Regime Diferenciado de Contratações Públicas, o RDC).
 A relatora da comissão temporária, Senadora Kátia Abreu (PMDB-TO), evitou que o projeto incluísse modalidades de contratação do setor público com características específicas, como concessões (Lei nº 8.987/95), parcerias público-privadas (Lei nº 11.079/2004) e licitações de publicidade (Lei nº 12.232/2010) e de produtos de defesa (Lei n 12.598/2012).


sexta-feira, 4 de julho de 2014

Comercialização de energia é alterada no país

Com a aprovação da MP 641, a entrega de energia será antecipada para o mesmo ano da licitação


 Foi aprovada nesta quinta-feira, dia 3 de julho, a Medida Provisória 641, que altera a Lei de Comercialização de Energia. Com a aprovação da MP, a entrega de energia elétrica de usinas termoelétricas para o SIN Sistema Interligado Nacional será antecipada para o mesmo ano da licitação. Anteriormente, a Lei 10.848 permitia o início do fornecimento apenas no ano subsequente ao da licitação e prazo de suprimento mínimo de 3 anos, nas próximas licitações, a entrega poderá acontecer no mesmo ano e o prazo de suprimento mínimo será de um ano.
Desde o dia 1º de março a Câmara aguardava a formação de uma comissão mista para votação da MP, neste dia 54 emendas foram apresentadas para a Medida Provisória, dentre elas, três pediam a inclusão de subvenção a produtores de cana-de-açúcar pelas secas sofridas na safra 2013/13, e foram elaboradas pelos deputados Anthony Garotinho (PR/RJ) e Pedro Eugênio(PT/PE).
Algumas Emendas pediam a inclusão na MP de favorecimento às usinas geradoras de energia por biomassa, como a do Deputado Arnaldo Jardim (PPS/SP), que explica que a ação visa corrigir uma omissão na regulação do Setor Elétrico Nacional. Os geradores de biomassa de cana-de-açúcar necessitam de um regramento claro para expandir sua geração de energia elétrica, refletida na devida revisão da Garantia Física que possibilita a comercialização da energia gerada, por meio de aumento de disponibilidade de biomassa, justificou
Das 54 apresentadas, apenas quinze Emendas foram aprovadas e inclusas na forma de PLV ? Projeto de Lei de Conversão, são elas: 3, 4, 5, 6, 7, 9,13, 17, 19, 21, 25, 26, 27, 37 e 49. Nenhuma das emendas citadas na matéria foi aprovada pela Comissão Mista.

Abaixo é possível conferir as alterações na Lei 10.848 e visualizar a MP 641:

Lei 10.848 – Lei de Comercialização de Energia
Medida Provisória 641

Fonte:  Jornal Cana

Operação prende acusado de fraudar licitações no RS e no MT

O empresário já havia sido alvo da Operação Freio de Ouro, deflagrada em 2009

 A Polícia Federal e a Controladoria Geral da União (CGU) deflagraram na manhã desta quinta-feira, no Rio Grande do Sul e em Mato Grosso, a Operação Kamikaze. Um empresário, acusado de fraudar licitações e obter contratos públicos de prestação de serviços que ultrapassam R$ 40 milhões, foi preso. Nascido no RS, ele foi identificado como Luís Felipe da Pieve, 51 anos.

O grupo criminoso atuava em todo Brasil participando de licitações públicas, principalmente em pregão eletrônico. O valor oferecido pelo serviço era abaixo do resto do mercado — parte do serviço era executado, mas sem o recolhimento de verba trabalhista nem previdenciária. Como as empresas estavam em nome de "laranjas" e não possuíam patrimônio, a União acabava respondendo subsidiariamente pelas dívidas.
O grupo utilizava documentos falsos e a participação de mais de uma empresa do grupo no mesmo processo licitatório.

O empresário preso se tornou o 13º maior devedor trabalhista do Estado e possuía 17 empresas, algumas em nome de terceiros. O suspeito já havia sido alvo da Operação Freio de Ouro, deflagrada em 2009, e já foi indiciado em mais de 20 inquéritos na Polícia Federal no RS, em Santa Catarina, no Paraná e em São Paulo. Pela Operação Kamikaze ele irá responder por fraude em ato licitatório e associação criminosa. 

Fonte: zero Hora

quinta-feira, 3 de julho de 2014

Cascavel suspende licitação de kits escolares

Novo certame ficou para o próximo ano, já que 50% do ano letivo já foi cumprido 
A licitação de 29 mil kits escolares a crianças matriculadas na educação infantil foi revogada este mês, pela Prefeitura de Cascavel. O motivo que levou ao cancelamento da licitação foram “razões de interesse público”, conforme documento oficial. 
O Hoje fez uma sequência de reportagens apontando irregularidades no processo licitatório. O principal deles, um possível direcionamento da licitação, já que a descrição dos materiais era minuciosa dificultaria a concorrência, além disso, o prazo para apresentações de amostras dos produtos não ultrapassava 15 dias. 
Levando em consideração as denúncias, o Observatório Social entrou na briga e levou a denúncia para o MP (Ministério Público), que por sua vez abriu um inquérito para investigar as irregularidades. Empresas do setor também entraram com processos pedindo a impugnação do processo licitatório. 
O valor máximo para a licitação era de R$ 3,5 milhões. Na época, o secretário de Educação, Valdecir Nath, alegou que as descrições minuciosas estavam ligadas com a qualidade do produto.  O inquérito segue em tramitação no MP. 

Outro lado

Segundo o secretário de Educação, Valdecir Nath, “em virtude do atraso ocorrido, as alterações sugeridas ou ao menos parte delas, demandariam novos prazos, inviabilizando a entrega de kits neste ano letivo, uma vez que já estamos com 50% do ano letivo cumprido”. Para dar sequência ao processo, o Município teria que readequar todos os itens e quantidades dos kits. “Restou cancelar este processo e iniciar um novo processo licitatório para o ano letivo de 2015, quando os materiais podem ser entregues aos alunos no início das aulas”. Para Valdecir Nath, a suspensão trouxe prejuízos aos alunos de baixa renda, por isso, o Município vai adquirir itens básicos, como lápis, borracha, régua, cadernos, lápis de cor, entre outros.
 
Fonte: O Paraná
 

Publicado edital para duplicação da BR-163

Estão incluídos trechos de Toledo a Marechal Cândido Rondon e de Cascavel a Realeza...


Hoje (3), estarão na Acic (Associação Comercial e Industrial de Cascavel), às 10h30, o ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, e o superintendente do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), José da Silva Tiago. Eles deverão anunciar o lançamento dos editais da duplicação da BR 163, nos seguintes trechos: de Toledo à Marechal Cândido Rondon e de Cascavel à Marmelândia/Realeza. A duplicação inclui o Contorno Oeste. Em seguida, ambos irão para Foz do Iguaçu, onde será anunciada a revitalização da Ponte da Amizade.
O superintendente José Tiago, do  Dnit-PR, disse que a abertura dos envelopes da licitação deve ocorrer na primeira quinzena de agosto, o valor máximo da licitação não foi antecipado. A publicação do edital no Diário Oficial da União também era prevista para hoje (3).  Já o edital para revitalização da ponte deve sair no dia 28. Outra novidade é que a presidenta Dilma Rousseff, deve assinar a Ordem de Serviço para a construção da segunda ponte entre Foz do Iguaçu e Cidade do Leste, já licitada.
As lideranças da região comemoraram a oficialização do investimento.
“Esta é uma bandeira histórica da região Oeste, que está prestes a se tornar realidade”, comemora o deputado Elton Werter.
Nos últimos meses foram várias audiências públicas com a comunidade, para executar o anteprojeto da obra de acordo com as necessidades. A empresa Prosul foi responsável por planejar os todos os acessos aos municípios, distritos e propriedades que margeiam a rodovia. Uma dos embates incluía a duplicação do trecho que passa por Santa Maria (distrito de Santa Tereza do Oeste), como não há espaço para duplicação, a comunidade temia que a rodovia fosse retirada do perímetro do distrito, o que deve de fato ocorrer.
Os recursos para duplicar a rodovia foram assegurados pelo Ministério da Casa Civil, na gestão da senadora Gleisi Hoffmann, dentro do orçamento do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2). A rodovia é um dos principais trechos usados para o escoamento da safra do Oeste e Sudoeste do Paraná. São 41 quilômetros entre Toledo e Marechal e 85 quilômetros entre Cascavel e Realeza.

Fonte:  CGN - http://cgn.uol.com.br/noticia/96722/publicado-edital-para-duplicacao-da-br-163